segunda-feira, dezembro 13

TCC- Wagner Wallace

"Brobas,

Dia 6/nov último foi a apresentação/conclusão do curso para a Turma 4 do Design da Mobilidade.

Em anexo envio sketches, board, fotos do modelos e na sequencia uma sinopse do trabalho.

Aproveito a audiência do Broba para agradecer ao Nelson Lopes, Márcio Sartori, Daniel Nozaki e ao João Marcos Ramos que me ajudaram no processo de desenvovimento deste.

Espero que curtam.

Wagner.


Lumen Design Language - Ford Image

Uma nova linguagem para os veículos FORD em 2034.

Com esse desafio, surge um vislumbre do que estar por vir, em termos de tecnologia, necessidades, conceitos e, principalmente, desejo.

Com características de uma station wagon, o Ford IMAGE é dotado de uma série de tecnologias que trabalham a favor do conforto e segurança:

- Carroceria em alumínio transparente;
- Alimentação foto elétrica de energia;
- Super capacitores para acúmulo da energia solar captada;
- LED Windshield – para brisas com sistema de projeção em LED embutido, onde se projetam todas as informações de telemetria e imagens captadas pelas câmeras  digitais que fazem as vezes de faróis e retrovisores;
- Vidros eletrocrômicos;
- Sistema de Maglevitação para suspensão e propulsão;
- Esferas pneumáticas no lugar de pneus convencionais.

Adotando o pensamento de um repentino amadurecimento do ser humano enquanto indivíduo, que trabalha em prol do coletivo, uma analogia à complexidade e ás formas primárias da natureza balizam as linhas de design e pensamento.

O Ford Image é a ferramenta de expressão e apresentação do Lúmen Design Language (linguagem de design). No futuro, a relação entre consumidores e empresas se apoiará diretamente na identidade corporativa, onde logos e emblemas tendem a cair em desuso.

Veículo pensado para uso familiar, uma vez que a tendência de veículos compactos de uso individual não vingará.

Pensar o futuro é a melhor maneira de atender o que estar por vir.

 
Ford, Thinking the Future."






7 comentários:

  1. Fala Wagner, tudo bom?
    Essas coisas que vc disse sobre o futuro, como os logos que cairão em desuso e os carros compactos que não vingarão são pensamentos seus ou é uma linha de pensamento já existente?
    Se é seu, pq vc acha que isso vai acontecer?
    Eu tenho uma opinião diferente. Eu acho que os logos são importantes pq podem dizer mto sobre a personalidade da marca e mtas marcas carregam logos com mta tradição. Sobre os carros(urbanos), eu acho que eles serão cada vez menores, mais leves e mais simples. Isso pq a maioria das pessoas usa o automovel individualmente, sendo assim não é necessario carros tão grandes. Outra coisa, carros leves oferecem mto menos perigo aos pedestres em caso de atropelamento.
    Mas essa é minha opinião, gostaria de ouvir a sua.
    abraço

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  2. Ola Wagner, parabens pelo tcc...
    Concordo c o Alan, nao acho q os carros mini vao sumir, ao contrario, penso q cd vez mais vao se fazer presentes, mas pode ser q vc usou esse mote p dar credibilidade ao teu projeto e isso eh valido.
    Qto ao carro, acho q o texto diz uma coisa q nao consigo ver nele,faltou usar elementos mais futuristas p enfatizar o texto, e as formas gerais do carro nao sugerem essa tecnologia toda, vejo como um monovolume comum, apenas c esferas no lugar d rodas
    Nos boards ele ta meio apagadao, precisa deixa-lo mais atraente e convincente....nao sei se eu q sou mt pentelho ou to d mau humor!heheheh

    absss

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  3. Grandes Alan e Jony!!!!!!

    Caras, como disse na apresentação, esse TCC começou com o objetivo de desenvolvimento de um carro para o futuro (2034). Mas como fazer um carro para a Ford em 2034 usando o Kinectic. Lá essa linguagem vai estar mais que ultrapassada.

    Depois de um puxão de orelhas do Nozaki veio a inspiração para desenvolver uma nova linguagem. Para tanto pesquisei bastante e construi um cenário futuro baseado em tendências (uma dose de futurologia).

    Para o meu 2034 o transporte público será eficiente. Imaginem que pior que ter a quantidade de motoristas de hoje com carros sub utilizados, é ter toda a população urbana mundial andando em veículos compactos que, por menores que sejam, ocuparão seu espaço.

    Como arquiteto e urbanista vejo o carro como primeiro elemento de relevância urbana partindo-se de uma escala micro, para uma macro e creio que ele seja um veneno para o cenário urbano.

    A proposta para meu projeto é um veículo para uso familiar, de lazer, quem sabe de final de semana. Um carro assim só poderia ser grande, para comportar bagagem, por exemplo, com conforto e segurança.

    Este cenário ficou bastante complexo e amarrado por todos os lados. Não conseguirei nestas breves linhas expor todo o contexto.

    Com relação aos emblemas, hoje já existe reconhecimento de certos modelos pelo design. Vide a Corvette e o Mustang (ok, são ícones, mas acontece)

    Por se tratar de um projeto, e não de uma ilustração, é que tínhamos que obedecer elementos que nunca vão mudar: Ponto H, package, ergonomia.

    Confesso que tive certa dificuldade em atender a esses elementos, daí o shape ter ficado com essa silhueta de mono volume.

    Na apresentação essas questões que vcs colocam aqui foram levantadas e renderam um bom debate (e olhem que o Nazaki (GM), O Orçar Mendoça (VW), o Paulo Nakamura (Fiat) e o João Marcos Ramos (Ford) foram nossa banca)

    No final o trabalho serviu como uma reflexão: há mais de 70 anos que o automóvel é o mesmo na essência – quatro rodas, um motor a combustão interna, com volante e pedaleiras – onde “tecnologia” é botaozinho no volante ou LCD com GPS no painel.

    Agradeço demais a atenção de vcs e vamos continuar conversando.

    Abraço!

    Wagner.

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  4. Esse é um bom assunto a ser discutido aqui no broba.

    Acho que uma tendência clara é os carros ficarem mais ecológicos, mais eficientes e mais leves. Agora uma coisa incerta é os carros ficarem cada vez menores. Acho que irão aparecer mais carros menores com certeza, porém os carros maiores terão seu nicho.

    Não é porque as pessoas usam o carro individualmente que elas vão procurar um carro pequeno para comprar (infelizmente)(ou felizmente). Uma SUV passa uma sensação de segurança e domínio infinitamente maior do que um qualquer hatch e para agravar a situação a maioria dominante das SUVs são usadas na cidade. É um fator que não depende só do indústria automotiva, mas também da segurança da cidade, da organização do trânsito e de muitos outros fatores sociais que estão diretamente e indiretamente ligados a essa realidade. Várias empresas vão lançar carros menores, a VW é um exemplo, porém o Golf fica cada vez maior a cada geração.

    Em um trabalho como esse é importante impor uma realidade diferente para exercitar a criatividade, acho que faltou explicar melhor o cenário pelo qual os city cars não vingarão. Já que imaginou um futuro onde o transporte público funciona muito bem, por que não ter um carro grande e eco-friendly na garagem para sair no fds?.

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  5. Adoro essas discussões! hahahaha

    Também acho q o futuro não seja carros pequenos.. e tbm acho que o transporte publico nunca substituirá o individual.
    A relação do homem com o carro é muito mais emocional doq racional. Por melhor q seja o transporte público, eu ainda quero dirigir um carro, quero pegar estrada com um carro, parar onde eu quiser, fazer o caminho q eu quiser, ouvir a minha música, não precisar interagir com ngm.. etc..
    Carros pequenos geram uma sensação de insegurança sim. Imagine vc numa romi isetta com um puta caminhão atrás de vc querendo ultrapassar...
    Acho q isso funcionaria se existissem vias segmentadas..
    enfim.. acho q esse tema dá uma boa discussão..
    Parabéns aí Wagner pelo trabalho e pelos questionamentos que vc fez durante o desenvolvimento dele

    Abraços

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  6. Pois eh Wagner, eu entendi q vc quis inovar no conceito do q eh um carro, e criou uma teoria d como seria o transporte ideal no futuro proximo.
    Eu penso q havera d tudo um pouco, mais ou menos como eh hj: microcarros, medios, esportivos, algo como o teu, melhores coletivos, etc...
    Mas o q eu questiono eh q o teu conceito, por se tratar d um carro p daqui a 25 anos, nao me transmitiu essa ideia tao futurista, o shape mesmo, nao me pareceu tao inovador qto a tecnologia embarcada nele, entende?
    Ex: a dlo tem formas convencionais e mesmo a carroceria (por ser aluminio transparente), poderia ser explorada tirando partido dessas tecnologias, 'brincando' mais c formas mais arrojadas, leves e ate divertidas, exercitando mais a futurologia no design...
    Em resumo, o teu briefing ta otimo, mas o carro deveria ser mais 'autoexplicativo', a gente deveria ve-lo e ja sacar mtas das coisas q vc conceituou.
    Mas veja bem, nao to desmerecendo o teu tcc, d jeito nenhum, eh q ele despertou o meu lado futurologo e palpiteiro tb!!!

    abssss

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  7. Interessante mesmo a discussão.

    Também acredito que haverá espaço para os dois tipos de carro, o pequeno e o grande e variações.
    O que é certo é que existe uma tendência de que os grandes encorporem os benefícios dos pequenos (ou pelo menos a sensação, possibilitada por um design inteligente e observativo) e vice-versa. Um carro compacto pode passar a sensação de maior robustez com pequenos "truques" de design, por exemplo com shapes mais quadrados e linhas de cintura mais altas, rodas grandes e por ai vai.
    Da mesma forma um carro muito grande pode ter um desenho que o faz não parecer uma "jamanta", o que talvez seja uma característica indesejada e etc.
    Também não creio no fim do transporte individual, mesmo no dia-a-dia, pelo menos não dentro de uns 100 anos, pois o carro é e creio que ainda será muito mais do que um meio de transporte.

    Abraços!

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