BRoba: junho 2009

Depois de ver este trabalho do Bruno achei importante salientar essa questão da funcionalidade do produto aqui no blog. Nós sempre discutimos a qualidade da representação ou de um tema de design aplicado ao veículo, mas não me recordo de nehum trabalho onde discutimos a função. Não quero dar uma de "engenheiro" aqui e cortar o tesão de um belo sketch emocional, mas é importante também focarmos esse aspecto em nossas discussões. O side view, por exemplo, é uma forma de representar uma proposta levando-se em conta vários aspectos funcionais sem perder a essência dos sketches.
No sketch abaixo, o Bruno conseguiu nos mostrar ,de forma simples, uma das funções do produto sem que o sketch perdesse o apelo emocional. Existem outros trabalhos que postei anteriormente que também usam esse tipo de representação das funções do produto, mas infelizmente não houve discussão em cima disso. O ônibus do Emerson é um exemplo. http://broba.blogspot.com/2009/06/busao-do-mersao.html
Enfim, gostaria de despertar a atenção de vocês em relação a esses aspectos lembrando que o sketch é uma ferramenta usada para representar nossas idéias e não apenas um bela pintura.

postado por Victor Samuel

Olá Brobas,
Essa semana estava em um posto de gasolina e reparei a dificuldade que um senhor teve ao subir no seu truck. Fiquei pensando em alguma maneira de tentar facilitar a entrada na cabine e acabou saindo esse truck ai.
Espero que gostem.
Abraço
Bruno Said

Sketches de Bruno Said

Hoje o BRoba está dando mais um passo em direção aos objetivos traçados, estamos iniciando uma fase mais madura com a abertura do espaço para a apresentação de projetos de conclusão de curso focados em transportation design. A idéia surgiu num bate-papo com o professor Osmar Rodrigues que deu a sugestão, prontamente acatada.
Os projetos de conclusão de curso normalmente são trabalhos muito bem elaborados e aprofundados na área de enfoque escolhida pelo autor. Esses trabalhos passam a ser de domínio público a partir do momento em que são apresentados, porém, apesar de muito bem feitos, muitos desses trabalhos acabam caindo no esquecimento. Isso ocorre por não haver o espaço onde eles possam ficar disponíveis para consulta. Deveria existir, nas bibliotecas das instituições de ensino em que o aluno se formou, uma cópia do projeto, porém a maioria desses bons trabalhos não chegam a essas bibliotecas ou desaparecem depois de algum tempo roubados por algum aluno espertinho. Infelizmente uma biblioteca virtual ainda está longe de se tornar realidade. Ter acesso a esses trabalhos é de fundamental importância, pois eles serão as referências.
Lembro-me de três ótimos projetos que sempre consultava na biblioteca da faculdade em Bauru, o Raptor do Arthur Martins, o Rocket do Hélio de Queiroz e a pick-up do Rodrigo Galdino. Foram esses trabalhos que me estimularam a evoluir meus sketches e buscar me aprofundar em design automotivo. Logo após o surgimento da idéia de abrir esse espaço aqui no Blog, fiz vários convites para pessoas que se formaram com ótimos projetos focados em transportation design. Essas pessoas se interessaram em participar e ficaram de me enviar seus projetos. Estamos aguardando!
O primeiro a responder ao convite foi o Lauro Franco com o projeto da Kimmera, que vocês vão conhecer detalhadamente a seguir. Sabemos que muitos trabalhos são colocados em portfólios virtuais em sites como cardesignnews, mas aqui haverá o espaço para explicação dos mínimos detalhes, como é feito nos relatórios apresentados para as bancas avaliadoras. Esse é mais um espaço que está sendo aberto a todos aqui no blog. Um espaço muito especial que estará sendo cuidado com muito carinho e atenção.

PARTICIPEM!

Postado por Victor Samuel

Design de Motos : Categorias e Proporções Básicas

Fala Galera!
Primeiro, deixa eu me apresentar, pra quem não me conhece sou o Lauro Franco, formado pela UNESP, sou da mesma classe do Fábio, do Leandro e do Emerson que já postaram respectivamente texto e desenhos aqui no blog, anteriormente. Antes de começar a falar do meu trabalho, eu quero agradecer ao Vitão e a todos fundadores do Blog pela excelente iniciativa, pra que aqui no blog criemos uma Sociedade de Colaboração entre os muitos estudantes e profissionais que desejam falar de transportation design no Brasil,e por me darem esse espaço pra falar do meu trabalho, espero ver em breve os trabalhos de mais gente aqui.
Vamos agora do que interessa, no meu Trabalho de Conclusão de Curso (vulgarmente conhecido como TCC) eu elaborei a concepção de uma moto conceito, a primeira da minha Faculdade; estou falando da Kimmera (mais adiante eu explico de onde o nome veio), ela já esta pela internet tanto no meu portfólio on line como em alguns outros sites (links no final do post).

Eu baseei meu trabalho não apenas na evidente expansão e demanda do mercado de motos (principalmente o nacional), mas também por que eu vejo as motos como um exercício de design extremamente interessante, onde vários elementos tanto estéticos como funcionais precisam estar em harmonia para que se chegue ao resultado final satisfatório e obviamente, belo.
Conforme eu fui trabalhando fui percebendo que a moto em si, possui uma série de características muito peculiares que devem ser observadas, e talvez eu ainda não tenha visto todas elas, lembrem-se por favor, eu fui o primeiro da minha Faculdade a fazer uma moto, logo, isto implica fazer certos descobrimentos, alguns eu fiz através de dedução baseado no que eu já sabia com relação aos carros, outras coisas eu ainda estou estudando e descobrindo, pois é bem difícil achar material que fale especificamente sobre o design de motos, mas mesmo assim eu persisto. E assim vou compartilhado o que eu aprender e descobrir aqui no Broba.
Uma das primeiras coisas a serem observadas é que as motos não são todas iguais, ao longo do TCC eu consegui catalogar 13 tipos diferentes de motocicletas divididas em 6 categorias, que assim como os carros variam em função do uso, do tipo de terreno e do tamanho e tipo de motor.
Uma coisa essencial que eu venho descobrindo, é que as motos de forma geral têm, outra proporção, outros temas e outra linguagem, em relação aos carros. Graças aos cursos que eu fiz recentemente, o de Sketch Autopmotivo com o pessoal da Volks (Abraço Márcio Sartori, Pedro Seelig e Rodrigo Maggi) e também o curso de Forma e Gestalt (com o “mestre Jedi” Nelson Lopes – recomendo e aprovo por que foi muito fera), eu agora vou somar a pratica e a teoria desses cursos com toda a teoria e pesquisa que eu estudei no meu TCC pra falar de motos com vocês (tomara que dê certo ! rsrs).
Aproveitando que eu citei as categorias vamos então falar (e apresentar cada uma) delas e das proporções gerais básicas de cada uma:

01 Scooter, Maxi Scooter e CUB.

As Scooters são Motocicletas (ou Motonetas) de pequeno porte, com pequenos pneus, são de uso urbano compreendidas na faixa de 50 até por volta de 250 cilindradas, possuem motores envolvidos geralmente por carenagens em baixo do assento, as scooters possuem uma pequena plataforma para o condutor colocar seus pés e proteger as pernas, o que lhe confere uma postura sentada, e não montada, normalmente não possuem caixa de marchas, basta acelerar e sair.

Tomando sempre o diâmetro externo das rodas por base as proporções das Scooter em linhas gerais são de 2 rodas, no entre-rodas e aproximadamente 2 rodas e meia de altura total e duas pra altura do assento. (neste caso rodas, mesmo, já que muitas motos não têm necessariamente caixa de roda, notem também que eu conto a altura sem os retrovisores, com eles poderíamos considerar 3 rodas de altura total).

Vou mostrando pra vocês todos os esquemas de proporção em side view a partir do material fotográfico que eu tenho. As Maxxi Scooters em linhas gerias, são iguais as Scooters, porém com motores mais potentes e de maior cilindrada, apresentam design mais arrojado e aerodinâmico com pára-brisas, e com assentos maiores e mais confortáveis dentre alguns outros pequenos luxos.

Com relação a proporção delas, novamente 2 rodas no entre-rodas e 3 de altura total.

É importante salientar que estamos falando de proporção, ou seja, notem q mesmo tendo o “mesmo” entre-rodas, a maxxi scooter é um pouquinho mais longa nessa proporção. Já as CUB representam o meio termo entre as características das scooters, e das motos convencionais, oferecem proteção para as pernas, porem os pés são apoiados em pedaleiras, seus pneus são apenas um pouco menores e mais estreitos que das motos City (próximo tópico).

Como as rodas são maiores isto acaba por interferir na relação com a proporção, notem como agora a altura é praticamente equivalente a duas rodas, e o entre-rodas é de aproximadamente uma roda e meia.

02 City

As City são pequenas motocicletas de 100 a 250 cilindradas, algumas com aspectos que lembram outras categorias, são exemplos de motocicletas simples e tradicionais. No trânsito, olhe pelo retrovisor e provavelmente você verá uma, são as mais vendidas no Brasil (principalmente entre os Motoboys), por sua baixa cilindrada são econômicas, leves e fáceis de manobrar, não são raros os casos em que pequenos baús (e outras estruturas ) são instalados sobre a rabeta para transporte de objetos e mercadorias dos mais variados tipos.

Lembrando que aqui pneus e rodas são ainda maiores do que nas CUB’s, e mais uma vez surge outra proporção:

Aqui as proporções são, um pouco mais de uma roda e meia, entre a roda dianteira e o eixo da traseira e uma pouco mais de uma roda e meia na altura total (neste caso até o guidão, farol, e o painel de instrumentos).

03 - Trail, Maxi Trail, Cross Enduro e Trial, e Super Motard

As Trail são motos com suspensão e corpos mais altos, voltadas a prática off-road, sua faixa de cilindrada vai de 125 a 450cc, comumente usadas de forma mista tanto na cidade como na trilha.

Neste caso as proporções já são mais expandidas:

São quase duas rodas de altura (obvio já que elas tem uma linguagem off-road), e matem um pouco mais de 1 roda e meia no enter a dianteira e a traseira. Assim como no caso das Scooters o prefixo Maxi indica que as Maxi Trail conservam as características de sua categoria, porém encorpadas com motores mais robustos e potentes,a algumas com mais carenagem, sua faixa de cilindrada começa em 450cc e alguns modelos chegam a 1200cc. São normalmente empregados em expedições e longas viagens tanto on como off-road.

Notem que aqui, dada a robustez do volume geral , a moto tem praticamente duas rodas de altura, as vezes um pouco mais, as vezes um pouco menos essa linguagem vai variar um pouco, entre os aspectos técnicos de marcas e modelos. O entre-rodas vemos novamente 1 pouco mais de uma roda e meia, cortando o eixo traseiro.

Cross Enduro e Trial, são motos específicas para competições off-road, são “relativamente fáceis” de achar, nas mesmas lojas em que você pode comprar uma moto de uso cotidiano, sendo especificamente para a prática esportiva, elas abrem mão de certos componentes como o conjunto óptico, por exemplo, abrangem uma variada faixa de cilindrada, indo de 50 a 650 cilindradas.

Neste caso as proporções são derivadas das proporções Trail, as vezes um pouco mais altas como a Enduro, as vezes mais baixas como a Trial. Já as Super Motard, são motos que nasceram da iniciativa de pilotos europeus de provas off-road, consiste basicamente em usar motos de estilo trail, com rodas e pneus apropriados para o afasto. Os pilotos corriam em circuitos mistos de terra e asfalto, onde o desafio era ganhar velocidade no asfalto e entrar na terra com pneus relativamente lisos, e ao sair da terra voltar para o asfalto com os pneus sujos. A categoria se popularizou na Europa, e hoje é uma forte tendência se espalhando pelo mundo. Vários fabricantes já têm modelos próprios nesta linha, abrangendo uma larga faixa de cilindrada, entre 125 e 1100cc.

Como neste caso os pneus e rodas são menores, uma leve alteração na proporção acaba acontecendo:

Aqui nós já temos praticamente duas rodas até o eixo traseiro e também duas de altura.

04 – Turismo

A Categoria Turismo abrange motos em média entre 600 e 1800 cilindradas, motos luxuosas e confortáveis (algumas tanto quanto carros), feitas justamente para quem gosta de viajar em duas rodas, normalmente vem equipadas com alforjes (pequenas malas laterais), ou suportes para que o proprietário compre um do seu gosto, os shapes gerais d muitas motos Turismo se assemelham tanto com motos Custom, como com motos Sport (veremos estas categorias mais adiante)

Aqui as proporções são de aproximadamente uma roda e meia no entre-rodas e um pouquinho mais de 2 rodas e meia na altura, dado que aqui as bolhas dos pára-brisas são maiores para diminuir o impacto do vento contra o rosto do piloto.

05 - Custom e Chopper

Seria impossível citar s categoria Custom sem tocar no nome Harley-Davidson, seja pela postura de sua pilotagem, ou pelos marcantes motores V-Twin, as Custom se destacam por sua personalidade, estilo de liberdade e certa rebeldia, uma Custom não precisa ter velocidade, precisa ter presença e, é isso que lhe da charme. Seu uso mais corriqueiro é no meio urbano e nas estradas. A abrangência de sua faixa de cilindradas começa em 600 (as vezes um pouco menos) e chega a 2300cc.

No Caso das Custom o tamanho do motor pode influenciar a proporção da moto. Notem na imagem à cima, como os pneus dianteiros da Harley e da Honda tem quase o mesmo tamanho, eu consultei a ficha técnica dos modelos e averigüei que são bem parecidos mesmo, no entanto a japonesa parece mais longa que a americana, já que seu motor é maior. (1300 contra 880 cc).

Equanto aqui na Harley-Davidson a distancia entre as rodas é menor que duas rodas, na Honda a distancia entre elas é de quase duas rodas inteiras, já do solo até o fim do tanque as duas tem praticamente 1 roda e meia de altura e um pouco a cima disso fica o guidão.

A variação radical das Custom, sua filosofia é, retirar àquilo que for “desnecessário” da moto, começaram a se difundir depois da guerra do Vietnã (alguns afirmam que foi depois da Segunda Guerra Mundial) , os soldados Americanos voltando do conflito haviam aprendido mecânica durante o serviço militar, o que conseqüentemente acarretou um crescimento dos interessados em Motos e Hot-Rods, de certa forma as Chopper são equivalente motociclístico dos Hot-Rods. Além de remoção do desnecessário suas características incluem a modificação do garfo, alongando-o, aumentando sua altura (ou ambos), o banco mais baixo, junto ao quadro, e o tanque em forma de gota, levemente elevado. Hoje existem fabricantes de Choppers em série e elas abrangem a mesma faixa de cilindradas das Custom.

Dentro da linguagem das Chopper ainda existem ramificações. Por exemplo: As Old School tem uma pitada retrô em seu visual normalmente possuem garfos, guidões e faróis elevados, que dão ao piloto uma postura mais alta com os braços erguidos e em algumas uma leve inclinação do assento para trás, estas muitas vezes com molas aparentes na suspensão dianteira dando um aspecto mais robusto aliado a linguagem retro. No que diz respeito à proporção, o comprimento e a distancia entre as rodas não se altera (muito), temos praticamente 1 roda e meia entre a dianteira e a traseira, na altura em função do guidão elevado temos duas rodas, as vezes pode ser mais ainda.

NOTA: em algumas outras categorias pode ocorrer, mas é mais evidente nas Chopper, que algumas vezes o diâmetro do pneu dianteiro seja maior que o do traseiro. As Chopper, Pro Street (ou New School como preferem muitos), tem uma pegada mais esportiva, são mais baixas e com um corpo longo, garfos alongados e projetados para frente, criando desta maneira um vão livre, os guidões variam podendo ser mais baixos próximos do tanque, ou um pouco mais elevados.

No caso das Pro Street, o que mais chama atenção na relação das suas proporções, é a enorme distancia entre as rodas, aqui são quase 2 e meia em ter a dianteira o eixo traseiro. Não esquecendo também o ruído visual do vão entre o fim do motor e as bengalas da suspensão dianteira. Quero lembra a galera, que estas motos, quando são fabricadas em série ,têm números muito reduzidos se compararmos com as outras categorias, muitas delas são feitas sob encomenda, e/ou ainda sofrem alguma personalização no pós-venda, elas não seguem regras muito rígidas, então, pra casos desse tipo, eu sugiro uma observação mais profunda do modelo que vocês forem tomar como referência, já que não são raros os casos em que Old School e Pro Street se misturam ok.

06 - Sport, Naked, Muscle e Café Racer

A faixa de cilindra das motos Sport vai de 600 a 1300cc, estaa categoria, apresenta os maiores avanços tecnológicos do setor motociclístico, além de suas carenagens aerodinâmicas, muitas inovações mecânicas usadas nas competições, passam para as motos de rua e estas, são velozes e belas, seus componentes incluem matérias resistentes e leves como o titânio e fibra de carbono. Porém assim como os carros de apelo puramente esportivo, o conforto não é exatamente uma prioridade destes modelos.

De certa forma as Sport e suas variações, tem as proporções mais compactas, mas nem por isso, são menos interessantes que qualquer outra categoria de moto. A Distancia entre as rodas e a altura, são curtas, isso por que estamos falando a maquinas que são basicamente uma tampa aerodinâmica (as vezes não) para os motores “pequenos” e potentes. As Naked (também chamadas de Street-Figthers), evocam as mesmas características das Sport, contudo nuas (origem do nome em inglês) não possuem carenagem, ou se possuem são mínimas e a posição de seus guidões é um pouco mais alta, a fim de facilitar sua condução no dia-a-dia.

Neste caso em especial a Buell é uma moto extremamente compacta, notem como as distancia entre as rodas é pequena, é pouco mais de uma roda, bem como o tanque que é extremamente baixo. As Muscle são similares as Nakeds e, algumas motos da Categorias City, porém com motores (bem) maiores e mais potentes. O nome Muscle não vem só da força que essas máquinas representam, mas também da força que é necessária, para se conduzí-las em geral todas tem mais de 1000 cc.

Aqui as proporções já não são tão atarracadas, entre as rodas temos mais espaço (obviamente por que tem mais motor) a diferença na altura é mínima. O Estilo da Café Racer, nasceu nos anos quarenta quando jovens ingleses marcavam Bares, Cafés e Pubs como pontos de encontro (largada e chegada) para seus rachas, um dos mais famosos desses pontos de encontro é o Ace Café em Londres. Caracterizam esta categoria, bancos e rabetas extremamente pequenos, e guidões mais baixos semelhantes ao de corrida, hoje o estilo também integra motos com visual retro remetendo a motos de corrida antigas.

Bom, primeiro me desculpem,esse é o único exemplo de proporção que não vai usar uma moto do exemplo, segundo neste caso as proporções não mudam muito, temos quase uma roda e meia entre as rodas e quase duas de altura., acho que o que é mais interessante neste caso e ver como o look retrô, da uma impressão de moto pequena , quando na verdade (olhem no canto da imagem) ela tem 1000 cc. De forma geral, todas as motos esportivas têm as mesmas proporções, no que diz respeito a distancia entre as rodas e a altura, logicamente que devem ser respeitados certos detalhes como as carenagens e os formatos e posições de faróis e guidões.Mas olhar com mais atenção assim como no caso das Chopper, é uma boa saída para quem quiser enxergar as minúcias das diferenças dentro desta categoria, lembrando novamente que aqui também pode ocorrer de algumas características se misturarem. Lembrem-se até aqui, nós estamos falando de proporções então não tem receita de bolo pra ser seguida,se quando vocês forem desenhar 1 moto, vocês podem pode extrapolar algumas dessa “medidas” e ainda assim obter resultados interessantes.
Nota: Eu tirei todas as imagens que vocês viram do meu TCC, caso vocês tenham ficado na duvida os modelos marcados com “(BR)” são motos que estão disponíveis no mercado Nacional. Bom Galera, por hora é isso espero que vocês tenham gostado do material , quero ver a opinião de vocês nos comentários, e logo logo eu trago mais coisas, estou planejando ( e estudando) para o próximo post, falar de motores, temas, linguagem das marcas, ou perspectivas (isso não vai ser mole). Até lá, abraço a todos!

E que a Broba Esteja com vocês!
Lauro Franco.

Links:

Car Design News: http://www.cardesignnews.com/site/designers/portfolios/display/store5/item99661/

Revista Motociclismo Magazine : http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=339

Revista Moto Action: http://www.revistamotoaction.com.br/paginas/noticias.php?cd_noticia=1353&pagina=7&categoria=normal

Blog: Os Motociclistas – Made in Brasil: http://osmotociclistas-madeinbrasil.blogspot.com/2008_12_07_archive.html

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